não sei dizer como me sinto.
sei que sinto, e que quero correr o mundo inteiro hoje. agora. com as próprias pernas.
queria fluir líquida e suave
como uma avalanche
mas sou um trator, destruição limitada à solidez.
assim: é como eu me sinto. como esse gesto que estou tentando fazer com as mãos agora.
e tinha tanto tempo que eu não chorava pra dormir ou precisava refazer esse movimento das mãos
a trilha sonora dos dias ruins são meus pensamentos cheios de nó de cabelo de aplique.
é preciso ter coragem para não dizer nada
e eu sou uma medrosa. sempre cedo.
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