quinta-feira, 1 de junho de 2017

Zero trinta e um.

pra você
os meus braços sempre
estão abertos
assim como as feridas
já não tenho cascas
as paredes demolidas
a r r a n c a d a s
com toda a delicadeza
entre o polegar e o indicador
e a estranheza
de não sentir mais dor
ao te ver chegar

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