domingo, 26 de setembro de 2010

Amor.

Amor? Isso nunca foi muito importante. Enquanto todos ao meu redor se estrebuchavam, contorciam, magoavam, gritavam, choravam, riam e eram felizes, eu simplesmente não amava, nunca.
Eu é que não quero amar! Amar é ficar vulnerável, não ser mais seu, sorrir quando não quer, chorar quando não precisa, morrer por outra pessoa, viver por dois. Se não é assim, não é amor.
Amor é irreal, surreal, coisa de livros. Amor é coisa psicológica que nasce de um afeto grande ou, algumas vezes, é problema mental. Tem gente que ama um hoje, outro amanhã e outro depois de amanhã. Mas amor não é coisa eterna, que martela o coração da gente até o próprio parar de martelar?
Amor bombeia nas veias, deixa sequela, deixa tontura, deixa alívio, deixa saudade, deixa mágoa, deixa ódio, deixa tristeza, alegria, euforia, ansiedade, decepção e aquele tanto de outras coisas que nunca passam. Nunca passam.
Amor é não ligar pro resto. É estar sempre disposto a tentar e estar, ás vezes, pronto para acabar. É não segurar as lágrimas, os sorrisos, as palavras; é não se segurar. É viver saltitante, serelepe, rodopiante. É ter sempre alguém na mente, seja chorando, seja sorrindo, seja gritando, seja caindo, pedindo ajuda, ajudando... Ah, amor é besteira!
Amor é irreal, surreal, coisa de livros...

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