sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A cidade desfere seu abraço distante
os olhos evaporam pelas janelas;
A vista do meu corpo discrepante
delineia todas as feridas abertas

Angústia, calor, frio na espinha
Pele úmida sobre o travesseiro;
Sem um rumo a alma definha
De sofrimento verdadeiro

Hoje não há estrelas no meio-céu
No meu céu
Não há estrelas no caminho.


Um comentário:

  1. Gostei, muito bom.
    Estou seguindo seu blog,segue de volta?
    www.girl-complicada.blogspot.com

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